Uma família de discípulos de Jesus

Sobre leões e ratos

O medo e a ira podem ser as mesmas palavras ditas com uma atitude diferente. “Nem tudo o que reluz é ouro”, dizia o antigo ditado. Nem tudo é realmente aquilo que parece ser.

Pense no marido que explode com a sua esposa. Ele não gosta de certas roupas que ela usa, ou de certas críticas que ela faz. Age de modo irado e estridente. Pense no chefe e seus subordinados. O modo que escolheu para manter a produtividade de sua equipe é o de posturas intimidadoras. Pense no jovem às vésperas do ENEM ou entrando no mercado de trabalho. Ele pode ficar irritadiço. Pense na mãe e seus filhos. Ela explode com as crianças sempre que algo foge do seu desejo. O que todas essas posturas podem ter em comum? O medo.

Quase ninguém imagina que a postura agressiva de um leão pode esconder um ratinho assustado. Mas essa é a realidade em muitos casos. Parte da explicação está na percepção social do fenômeno. Alguém agressivo e irado pode ser visto como forte, enquanto alguém medroso é considerado fraco. Então, sobre o medo que nos consome, colocamos a máscara “respeitável” da ira. Tudo para esconder os nossos temores mais profundos. As manifestações de ira também são escolhidas porque providenciam a ilusão de que estamos no controle. Elas providenciam um senso de movimentação e aparente domínio sobre o cenário a nossa volta. Mas é tudo falso. O marido teme ser traído. O chefe teme ser demitido. O líder teme perder a autoridade. O jovem teme não ser aprovado no ENEM. A mãe teme que algo de ruim aconteça com seus filhos. Enquanto o medo nos consome por dentro, a ira consome os nossos relacionamentos e machuca as pessoas perto de nós. O resultado é que muitas vezes acabamos matando aqueles relacionamentos que tememos perder. Por sua agressividade, o marido afasta a esposa; o chefe irrita seus funcionários; o líder deixa de ser admirado e respeitado; o jovem perde o apoio; a mãe desanima seus filhos.

Muitas vezes sequer estamos cientes de nossos medos. Usando automaticamente a máscara da ira, deixamos de ouvir o nosso coração, e de levá-lo Àquele que pode tratar os nossos temores. Então chegamos à condição de pessoas assustadas que assustam, sem saber o que as amedronta e por que agem assim. Mas não precisamos viver desse modo.

Maridos, esposas, pais, chefes, jovens e líderes podem ouvir seu coração, reconhecer seus medos, e abandonar as manifestações de ira. Pessoas como eu e você podem encontrar alento na graça do Supremo Pastor que nos leva às águas tranquilas, e ali encontrar paz para temer a Deus acima de todas as coisas, e assim vencer os outros temores.

Você está agindo com ira? Quais são os seus medos?

Ed Welch, Running Scared, p. 34, traduzido e adaptado por Pr. Allen.

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