Uma família de discípulos de Jesus

A casa de oração

No Antigo Testamento a casa de oração era o templo. Até que veio Jesus. Um dia ele entrou no santuário de Jerusalém e baniu os mercadores. Diante da reação dos judeus ali presentes, o Redentor afirmou: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei” (João 2.19). O evangelista explica que, com tais palavras, nosso Senhor “se referia ao santuário do seu corpo” (João 2.21).

O evangelho traz esta primeira novidade: Em Cristo encontra-se a glória que antes pousava sobre o tabernáculo. Nele é que se dá o encontro do adorador com Deus o Pai, no poder do Espírito Santo. Não precisamos de um santuário edificado por homens, pois temos a Cristo. Queremos adentrar nos tabernáculos divinos? Isso equivale a estar em Cristo; daí a necessidade de nos achegarmos a ele, santuário da nova aliança.

Em seguida nos deparamos com um mistério – a segunda novidade: Estamos nele e ele está em nós (2Coríntios 5.17; Colossenses 1.27). A glória de Deus revela-se em Cristo e o seu Espírito habita em nós (2Coríntios 4.6; Romanos 8.9). Quem nele crê e a ele serve torna-se santuário (1Coríntios 6.). Eu, antes distante e rebelde, agora sou o lugar onde Deus habita. Como afirmou um poeta:

Deus preferiu essa carne
Não quis os templos que eu posso construir
Com minhas mãos
Me fez casa, eu sou morada
Lugar de Deus, que não está lá fora
Mas sim mora dentro de mim.

Realizou-se o milagre. Eu sou templo e, ao mesmo tempo, aquele que cultua. Inexplicavelmente sou um santuário que se prostra e eleva as mãos. Dentro de mim o Deus vivo se move – e move as coisas de lugar, derruba e constrói, altera o que quer e torna aconchegante o que antes era vazio e escuro.

Por causa disso, adorar não é mais uma questão geográfica; não se trata mais de percorrer uma distância. Muito menos é mais uma questão cerimonial; não preciso recorrer a rituais ou a um sacerdote humano. A invocação ao nome Santo ocorre na alma, a graça divina preenche cada espaço e lágrimas de alegria fluem dos olhos. Deus dentro de mim; “Cristo em nós”, doçura que renova e comunhão que cura.

Isso equivale a dizer que ninguém que tem a ele – e a ele pertence – está impedido de adorar. Basta dizer as palavras “Pai Nosso” e que tais palavras correspondam a um coração sincero e entregue a Jesus Cristo. Nós clamamos e ele, de seu santuário, nos responde.

Rev. Misael. Publicado no Boletim 129, de 17/06/2012.

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