Uma família de discípulos de Jesus

Isso que chamamos vida

É impressionante a fragilidade disso que chamamos vida. O autor do Salmo 90 é inspirado pelo Espírito Santo para nos ensinar sobre isso:

Tu reduzes o homem ao pó e dizes: Tornai, filhos dos homens. Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite. Tu os arrastas na torrente, são como um sono, como a relva que floresce de madrugada; de madrugada, viceja e floresce; à tarde, murcha e seca (Sl 90.3-6).

Prestou atenção? O homem, que vem do pó, tem de retornar a ele. A dinâmica da vida humana é aqui comparada a “ser arrastado em uma torrente”. E o viço e pujança da vida são breves, como o da relva que murcha rapidamente. É o Salmo 90 dizendo que (1) somos mortais; que (2) não temos o controle que pensamos ou desejamos ter sobre nossas vidas e que (3) tudo o que nos encanta hoje, secará amanhã. Isso choca porque, para alguns de nós, isso que chamamos vida é entendido exatamente como (1) o conjunto de nossos esforços para ser e acontecer, como se não houvesse morte; (2) busca de sucesso decorrente de nosso planejamento e gestão excelentes; (3) desfrute do bom e do belo aqui e agora.

O melhor é enxergar a vida como um movimento pendular contínuo, como alternância de adoecimento e cura ou, usando outros termos, esmagamento e restauração, crucificação e ressurreição; lágrimas noturnas seguidas de alegria pela manhã (Sl 30.5). Deus faz com que seja assim, para que entendamos que a vida verdadeira só começa quando a ilusória, “neste mundo”, termina, ou seja, “quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna” (Jo 12.25).

Se Deus tiver misericórdia de nós, seremos conduzidos a “odiar” nossa vida “neste mundo”, o que não significa abrir mão de louvá-lo pela existência atual, mas implica reconhecer a insuficiência da vida aqui, seu fluxo incontrolável e sua brevidade, e sem se deixar levar pelas “aparências”, constatar que aquilo que nossa alma deseja — eternidade, paz e alegria completas —, algo que Jesus chamou de “vida abundante” (Jo 10.10), ainda que possa ser degustado aqui, em porções pequenas, está disponível somente acima de nós (em Deus) e além de nós (na eternidade com ele).

Pr. Misael.

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