Uma família de discípulos de Jesus
Exposição de Gálatas

13. A fé que justifica e inclui [Gl 3.6-9]

13ª exposição de Gálatas (Gl 3.6-9). O Dr. Stuart Olyott (preletor do Encontro da Fé Reformada, em Manaus) referiu-se a uma opinião de Spurgeon, o grande pregador batista que viveu no século XIX. Todos os crentes precisam crescer no conhecimento da graça. Ainda que creiamos em Jesus como nosso único Redentor, somos tentados a confiar em nós mesmos — em nossos merecimentos e capacidades para salvação ou santificação. Por isso, precisamos ser ministrados pela Palavra, a fim de nos gloriarmos unicamente na pessoa e obra de Cristo.

Vimos até agora que um perigoso ensino estava sendo espalhado pelas igrejas do primeiro século. Alguns mestres, denominados “os da circuncisão”, diziam que somos aceitos por Deus quando praticamos as “obras da lei”. Usando as palavras de um estudioso bíblico:

Uma vez observadas todas as prescrições, a pessoa se tornava “perfeita”, “irrepreensível”, “justa”, obrigando Deus a salvá-la, premiando-lhe a “justiça”. Em outras palavras, a pessoa se formava à medida que ia contabilizando méritos diante de Deus, e só depois é que Deus poderia intervir, aprovando a sancionando o que a pessoa fez. A salvação, portanto, era uma espécie de “caderneta de poupança”: cada lei cumprida simbolizava um depósito nesta caderneta. Quando uma pessoa conseguia cumprir tudo o que a Lei mandava fazer, ela podia se considerar amiga de Deus e salva; salva não por graça de Deus, mas por ter contabilizado a salvação mediante uma série de ações executadas. As pessoas eram formadas no sentido de “ganhar a salvação”, produzindo obras que forçassem a Deus a salvar quem assim agisse. Mas para isso era preciso assumir integralmente a cultura dos judaizantes. Era preciso tornar-se judeu. Essa era a justiça que vinha da Lei. (Bortolini, p. 13).

Paulo respondeu àqueles falsos mestres lembrando aos crentes que eles haviam recebido as bênçãos divinas quando abraçaram a “pregação da fé” (Gl 3.1-5). Agora veremos que com Abraão não foi diferente. Por isso a sentença “é o caso de Abraão” (v. 6 — NVI: “Considerem o exemplo de Abraão” e A21: “Assim foi com Abraão”).

Em toda essa argumentação o apóstolo insiste em um único ponto: Somos aceitos à comunhão com Deus unicamente pela fé (cf. Gl 2.16). Olhemos nesta manhã para duas verdades ensinadas neste texto.

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